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"Número não identificado" ou "". É a segunda vez que uma mensagem como essas aparece na tela do seu celular, que vibra sem parar, e provavelmente não será a última. Você pensa: "com certeza é spam".
Mas, e se não for? E se for urgente? E se você quiser responder?
Muitas chamadas de números restritos ou não identificados vêm de empresas de telemarketing tentando vender produtos que não solicitamos.
Mas também podem ser chamadas de empresas que parecem ter origem no exterior. Ou até de alguém cujo número de telefone não está guardado na sua agenda.
Ocasionalmente, você acaba atendendo e a ligação é um spam.
Para que isso não aconteça, você pode usar aplicativos que identificam números desconhecidos. A BBC Mundo selecionou seis deles, quatro do sistema Android e dois que também estão disponíveis para iOS.
Esse aplicativo está disponível para Android e iOS. Foi desenvolvido pela companhia americana Tel Tech, de Nova Jersey, Estados Unidos. O serviço custa US$ 5 por mês.
Ele funciona da seguinte maneira: quando se recebe uma chamada de número desconhecido, é possível recusá-la apertando duas vezes um botão de bloqueio. Em seguida o app envia uma mensagem de texto com o telefone de quem fez a chamada e se ele está vinculado a um endereço específico.
O aplicativo também oferece a opção de incluir os números não desejados em uma lista negra.
"Ele não foi desenvolvido para espiões nem para fanáticos em tecnologia", disse o presidente da TelTech, Meir Cohen, no lançamento do aplicativo. "Todo mundo odeia receber chamadas de números ocultos. Todos querem ter a opção de saber quem está chamando e ter a opção de atender ou não".
Sua desenvolvedora, a empresa sueca True Software Scandinavia AB, afirma que o app tem mais de 85 milhões de usuários em todo o mundo.
Ele está disponível para iOS, Android, BlackBerry OS e Windows Phone, entre outros. Também se pode usar o serviço por meio de sua página na internet.
Ele funciona com uma base de dados de milhões de números previamente identificados. Depois de reconhecê-los, o aplicativo permite que eles sejam bloqueados. O programa também pesquisa na internet informações relacionadas a quem fez a chamada.
Esse app gratuito foi idealizado pelo espanhol Iñaki Berenguer, que em 2013 fundou a start up Klink – que recentemente comprou a companhia britânica ThinkingPhones.
Ele serve para identificar números desconhecidos e seus desenvolvedores dizem que ele pode revelar mais de 600 milhões de números.
O que ele faz é automatizar e agilizar uma busca que qualquer usuário poderia fazer, mas que levaria tempo.
Qualquer pessoa poderia buscar um número de telefone na internet e possivelmente encontraria um nome vinculado a ele. Com o nome seria possível buscar mais informações no Facebook, no LinkeIn, ou na Wikipedia. O Contactive faz isso em segundos.
Criado pela desenvolvedora de softwares Smartlogic, com sede nos Estados Unidos e no Reino Unido, esse app pode ser baixado gratuitamente desde outubro do ano passado.
Para utilizá-lo não é preciso estar conectado à internet. Além de ter as mesmas funções dos aplicativos descritos acima, o Track Caller Location permite descobrir a localização do autor da chamada, desde que o celular dele use sistema GSM.
A empresa que o desenvolveu, a Gogolook, de Taiwan, diz que o aplicativo gratuito filtra 20 milhões de chamadas por dia e identifica meio milhão delas como problemáticas ou desonestas.
Da mesma forma que o Contactive, o Whoscall identifica as ligações a partir de uma base de dados de 600 milhões de números, segundo a empresa.
Uma vez identificados os números não desejados, o app permite bloquear suas ligações e mensagens de texto.
O aplicativo do desenvolvedor BadAix é similar ao anterior da lista, Whoscall.
Porém, ele é capaz de detectar quem está por trás de um texto de WhatsApp, inclusive quando o usuário não se identifica por um nome no serviço de mensagens eletrônicas.
Ele também permite reconhecer a origem dos textos enviados pelo Messenger da rede social Facebook e oferece a possibilidade de configurar smartphones para que filtrem as chamadas em função dos contatos .
Com esses aplicativos você pode configurar sua própria lista negra de números de telefone não desejados e evitar assim um aborrecimento.
BBC Brasil
Muitos dos jovens que começam a sua própria startup podem ser encontrados no segmento das novas tecnologias, onde as histórias de sucesso são muitas e as barreiras são escassas. Com essas condições favoráveis, um crescente número de rapazes e raparigas não vê razão para não levar o seu negócio para a frente.
Nos últimos anos uma nova geração de empreendedores tecnológicos cada vez mais jovens tem emergido muito por causa do fácil acesso às ferramentas e à exposição global que a Internet permite. E os projetos que têm surgido tocam as mais diversas áreas desde as redes sociais, comércio eletrónico, agregadores de conteúdos e muitos outros serviços que atualmente são sobretudo explorados no formato de aplicações móveis.
Muitos deles não são sequer especialistas em programação, apenas têm a vontade de apostar no desconhecido e acreditam no valor e na diferenciação que o seu projeto tem.
Numa altura em que o empreendedorismo está na moda, seja em Portugal ou no resto do mundo, ficam aqui três exemplos jovens com menos de 20 anos que estão a ajudar a definir aquela que pode ser apelidada de geração empreendedorismo.
Jason Marmon: a revolucionar as aplicações de imobiliário
Aos 17 anos, Jason Marmon cofundou a startup HomeSwipe com outros dois parceiros (Michael Lisovetsky, 22 anos, e Dean Soukeras, 43 anos). Em 2014, lançaram uma aplicação com o mesmo nome e descreveram-na como se fosse um “Tinder para a procura de apartamentos” – pois basta ao utilizador deslizar entre as várias opções para tentar encontrar a que mais lhe agrada.
A aplicação ficou pronta em duas semanas e foi apresentada a Tim Draper, reconhecido investidor norte-americano. O projeto impressionou e os empreendedores conseguiram um investimento inicial de 500 mil dólares.
Sendo ainda estudante, o dia do jovem começava com as aulas no período da manhã, ia ao escritório à tarde, trabalhava até tarde, dormia pouco e recomeçava a mesma rotina no dia seguinte. Com o sucesso da aplicação, a carga de trabalho aumentou e Jason Marmon decidiu largar os estudos para se dedicar inteiramente à empresa que ajudou a criar.
Em seis meses de atividade, a HomeSwipe teve mais de 47 mil downloads, 18 mil imóveis registados e mais de 2 mil agentes imobiliários associados. A aplicação está disponível gratuitamente para iOS e Android.
George Burgess: por um estudo mais tecnológico
Pôr os estudantes a rever as matérias para os testes pode ser um grande desafio, mas quando George Burgess quis rever os seus conhecimentos de geografia utilizando o telemóvel, apercebeu-se que a oferta no mercado era pouca.
Com 17 anos decidiu então criar uma aplicação para que corrigisse essa falha, a Gojimo. Por não ter qualquer conhecimento de código, procurou um programador freelancer e pediu a um professor da sua escola que o ajudasse a criar os conteúdos. Dois meses depois a aplicação de resumos de geografia já estava disponível na App Store, da Apple.
Com o sucesso da app, o jovem replicou o processo e criou aplicações similares para outras disciplinas. Com isso, a Gojimo cresceu ainda mais, o que acabou por levar George Burgess a abandonar os seus estudos.
Aos 21 anos, com vários negócios a serem tratados, o adolescente lançou uma plataforma online com o mesmo nome. Consequentemente, a empresa revelou que fechou um contrato de um milhão de dólares com a Index Ventures – uma entidade focada em fazer investimentos em empresas de tecnologia de informação.
A aplicação é gratuita e está disponível para iOS e Android.
Nick D’Aloisio: a grande aposta da Yahoo!
Começou a programar aos 12 anos e a desenvolver a sua primeira aplicação para smartphone. “No primeiro dia fiz 79 libras [aproximadamente 110 euros]. A tangibilidade disso é notável”, afirmou o adolescente à Wired.
Três anos depois desenvolveu um algoritmo de agregação de conteúdos e lançou uma aplicação chamada de Trimit. Pouco tempo depois foi abordado por Li Kashing, um investidor de Hong-Kong, que acabou por viajar para Londres e investir 300 mil dólares no conceito. O jovem pegou no dinheiro e começou a trabalhar na aplicação agregadora de notícias, Summly.
“A minha ideia era pegar em qualquer página da Web, copiar e colar na app e depois, pelo ponto de vista do cliente, produzir um sumário”, afirmou.
Quando foi lançada, em 2012, a aplicação recebeu destaque por parte da Apple o que levou a que tivesse mais de 150 mil downloads na primeira semana e cerca de um milhão nos primeiros seis meses seguintes.
A aplicação acabou por ser comprada no ano seguinte pela Yahoo! por 30 milhões de dólares.
A gigante norte-americana usou a tecnologia de agregação, indexação e distribuição de conteúdos do adolescente para conseguir reforçar o setor das notícias, meteorologia e finanças, áreas onde a empresa ainda tem uma presença significativa no mercado.
Génios milionários presentes na lista sub-40 da Forbes
Quando se fala em jovens empreendedores de sucesso, o nome de Mark Zuckerberg é dos que surge mais facilmente e mais rapidamente. E é fácil de perceber o porquê: ele fundou uma das mais influentes redes sociais do momento e aquela que é a mais usada em todo o mundo.
Mas existem outros nomes que passaram do anonimato ao estrelato em poucos anos. Evan Spiegel e Bobby Murphy, os fundadores do popular Snapchat, são disso exemplo. O sucesso de ambos tem sido comprovado ano após ano.
Na edição deste ano dos jovens milionários, a Forbes identificou na lista 46 empresários com menos de 40 anos, sendo que 50% deles devem a sua fortuna à tecnologia. E os fundadores do Facebook e Snapchat constam, claro, da lista.
Mark Zuckeberg, 30 anos na altura, ocupava o 16º lugar na lista com uma fortuna avaliada em 33,4 mil milhões de dólares. Os mais jovens do ranking da publicação são Evan Spiegel (24 anos e uma fortuna avaliada em 1,5 mil milhões de dólares) e Bobby Murphy (25 anos e uma fortuna avaliada em 1,5 mil milhões de dólares).
Numa altura em que muitos especulam se não se estará a viver uma nova bolha especulativa, em torno das startups, um pouco semelhante à que "rebentou" no início do século, não deixa de ser interessante como estas histórias vão surgindo e acompanhar a nova geração de empreendedores que utilizam, de formas criativas, as ferramentas ao seu alcance para enfrentar os mais variados desafios sociais.
Fonte:SapoTek