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A Amnistia Internacional declarou hoje que o exército nigeriano fora avisado do ataque do grupo islâmico Boko Haram que sequestrou, em meados de abril, mais de 200 alunas de uma escola secundária, mas não tomou qualquer medida para o impedir.

 

 

 

"Testemunhos esmagadores recolhidos pela Amnistia Internacional revelam que as forças da ordem nigerianas não reagiram aos avisos que receberam sobre um possível ataque armado do Boko Haram contra o internato do liceu público de Chibok que levou a este sequestro", declarou a organização humanitária em comunicado.

 

A Amnistia Internacional (AI) afirma ter obtido tais informações de "fontes credíveis".

"O quartel-general do exército, em Maiduguri, foi avisado de um ataque iminente pouco depois das 19:00 de 14 de abril, ou seja, quase quatro horas antes de o Boko Haram realizar o seu ataque" na cidade de Chibok, no estado de Borno (nordeste), lê-se no comunicado.

 

Mas, ainda segundo a AI, o exército não conseguiu reunir as tropas necessárias para deter o ataque "devido aos fracos recursos de que dispõe e ao medo de enfrentar os grupos armados [islâmicos], muitas vezes mais bem equipados".

 

Os 17 soldados estacionados em Chibok foram tomados de assalto pelos atacantes e tiveram de bater em retirada, de acordo com a organização de defesa dos direitos humanos sediada em Londres.

 

"O facto de as forças da ordem nigerianas estarem ao corrente do ataque iminente do Boko Haram mas não terem tido condições de reagir imediatamente para impedi-lo vai ter como única consequência o aumento da indignação nacional e internacional em relação a este crime odioso", declarou Netsanet Belay, responsável da secção África da Amnistia Internacional.

 

Fonte:Noticiasaominuto

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publicado às 02:50

"É horrível que tenha chegado a este ponto", diz a actriz

A actriz Angelina Jolie apelou, nesta quinta-feira, à comunidade internacional para lutar contra a "impunidade" pelo sequestro de 200 meninas na Nigéria.
Em Junho, Jolie vai co-presidir uma reunião em Londres sobre a luta contra a violência sexual durante conflitos.
"Estes homens pensam que podem abusar destas meninas desta forma, vendê-las, violá-las, considerá-las como se fossem a sua propriedade, porque muitas pessoas fizeram o mesmo no passado sem serem punidas", disse a estrela norte-americana ao canal de televisão britânico Sky News.
"É horrível que tenha chegado a este ponto", lamentou a actriz, ao ser questionada sobre o sequestro das raparigas nigerianas pelo grupo islamita Boko Haram.
Angelina Jolie estava em Londres para o lançamento do filme "Malévola", nova produção da Disney protagonizada por ela.
A estrela, que é embaixadora da boa vontade do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), deve presidir ao lado do secretário de Relações Exteriores britânico, William Hague, a "Cúpula Mundial para o fim das violências sexuais em conflitos" em Londres, de 10 a 13 de Junho.
"Uma das coisas pelas quais nós trabalhamos incessantemente é não só fazer tudo o que for possível para levar essas meninas de volta para as suas casas, mas fazer com que crimes como este não se reproduzam", declarou Angelina Jolie.
A reunião, apresentada pelo Foreign Office como a mais importante já organizada sobre o tema, reunirá representantes de governos, ONGs, especialistas militares e jurídicos, assim como membros da sociedade civil.

Fonte:Sapomulher

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publicado às 02:16






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