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 Caros leitores, é de lembrar que o Estatuto dos Titulares de Cargos Políticos gerou muita controvérsia e insatisfação por parte da sociedade cabo-verdiana. Segundo o jornal Asemana, os deputados, que irei tratar aqui como lobos, estão a movimentar –se para colocar na agenda o referido Estatuto, neste caso a Capuchinho Vermelho, na agenda do Parlamento.

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 Desde o veto do Presidente da Republica que a Capuchinho vermelho encontra-se a descansar na casa da Avó. Porém, há um grupo de lobos que tem mostrado incansável na tentativa de tira-la da casa da Avó, provando aquilo que está bem afrente do povo cabo-verdiano, infelizmente são poucos aqueles que sabem enxergar, que são ambicioso e egoístas.

 

 Da alcateia do MPD, segundo Asemana, o líder dessa busca incessante é o deputado nacional e segundo vice-presidente da NA, Carlos Veiga, e da parte do PAICV nada mais nada menos que Felisberto Vieira. Carros são esses os líderes. E a própria Avó está entre eles. Tenham vergonha na cara meus senhores!

 

O Estatuto testemunha aquilo que sempre acreditei. Eles não importam com o povo. Haverá pessoas que não vão concordar, dizendo que há políticos que importam com o país e que deviam ter certos privilégios contidos na Capuchinho Vermelho. Bem, para refutar a ideia de que há lobos que tem o povo cabo-verdiano na sua agenda vou citar aqui 2 episódios, e o estatuto é um deles.

 

  1. Erupção Vulcânica na Ilha do Fogo – Novembro de 2014 – Erupção que destruiu jardins, igrejas, cooperativas de vinho, estradas, hotéis, casa, entre outros. E deixou cerca de 1300 pessoas desalojadas. Pessoas que sofreram sem ter onde ir, o que comer. Pessoas que viram os projectos de uma vida inteira a ser destruído em segundos; Pessoas que choraram dias e noites, e quando não tinham mais lágrimas, gritavam; Pessoas que perderam a esperança.

 

Tenho ainda uma desfocada lembrança de uma mãe que foi expulsa de uma casa, com os filhos, por não ter como pagar a renda. Agora peço que imaginem o que é perder todo o projecto de uma vida inteira. O que fariam? E olham que estou a pedir o mais fácil; isto é, apenas que imaginem.

 

Peço ainda que não se esqueçam do mau ano agrícola, e da alta taxa de desemprego no País. Peço que não se esqueçam dos Jovens Quadros…. …. Quadros e Desempregados.

 

2. Novo Estatuto de Titulares de Cargo Político –3 de Março -  Foi aprovado o estatuto. Estatuto que prevê um aumento salarial de 65%, bem como  outras regalias. Agora peço que relacionam o ponto 2 ao ponto 1.

 

Caros leitores, não cabe-me dizer mais nada, pois é claro aquilo que está diante dos vossos olhos. Há muito que a nossa bandeira passou a ter 1 estrela, de amarela para negra, em vez de 10, e passou a girar com o uivo dos lobos.

 

Para finalizar, a ignorância fez com que muitas pessoas colocassem as bandeiras do partido afrente da bandeira do país. Não os culpo! Mas sou obrigado a dizer que qualquer pessoa que pousa a bandeira de qualquer partido político afrente do país, é um otário.

 

MS

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publicado às 13:10

A Comissão Política Regional do Fogo (CPR), liderado por Fernandinho Teixeira, repudia com indignação a atitude “pouco séria e demagógica do Grupo Parlamentar do MPD que insurgiu-se contra o desenrolar do processo dos deslocados de Chã das Caldeiras, durante uma visita na ilha. No entender do Fernandinho a visita da comitiva ventoinha “foi mais uma missão meramente política para tirar proveito da desgraça dos deslocados e fazer passar a imagem da desorganização”.

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“Trata-se da demonstração de ignorância, uma vez que os poderes em Cabo Verde são bem definidos. Todas as especulações, insinuações, intrigas e conflitos constituem manobras políticas do MpD, visando tirar dividendos políticos”, disse Fernandinho Teixeira.

 

Teixeira esclarece que há um armazém central com todos os donativos, devidamente inventariados e os valores pecuniários foram depositados numa conta intermunicipal.

 

Em relação às doações vindas da Angola, o líder da CPR do PAICV no Fogo estranha a atitude “irresponsável dos deputados do MpD, fazendo eco a especulação de desvios dos dois geradores que comprovadamente pelos serviços aduaneiros não desembarcaram em São Filipe. O MPD está de ma fé, mas devia colaborar com o puder público, ajudando a população de Chã ao invés de por em causa a credibilidade e a seriedade das instituições do Fogo”, apela.

 

Para o político, a desorganização foi evidente aquando da erupção vulcânica de 1995, em que os deslocados passaram mais de nove meses em tendas no Aeroporto de São Filipe, Patim e Mosteiros.

 

“Graças à politica humana do Governo, quase todos os deslocados que não tinham casas em Monte Grande e Achada Furna estão agora alojados em casas arrendados”, assevera a CPR, dizendo não compreender a ideia do Grupo parlamentar do MpD pedir uma comissão para acompanhar as ajudas às vítimas.

 

Fernandinho pede que o MPD explique à população de Chã onde foram parar os 210 fogões doados na erupção de 1995. Em geito de remate o presidente da CPR do PAICV congratula-se com a iniciativa do Governo em criar o Gabinete e Fundo de Apoio à reconstrução do Fogo.

“O gabinete tem as suas atribuições de acordo com as normas da contabilidade pública e sujeita à fiscalização sucessiva do Tribunal de Contas, evitando assim os erros cometidos pelo MpD na erupção de 1995”, conclui.

 

Fonte:ASemana

 

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publicado às 10:19






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