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Cabo Verde continua a ser, entre os países lusófonos, o mais bem classificado no Índice da Liberdade Económica, ocupando o 60º lugar com 66,1 pontos, mais 2,4 do que no ano passado.
Na sua vigésima (20.ª) edição, o índice divulgado esta terça-feira (14), pela Heritage Foundation indica que os ganhos mais significativos de Cabo Verde registaram-se nas liberdades laboral, de negócios, de investimento e na gestão dos gastos públicos.
Cabo Verde está hoje no 3.º lugar entre os 46 países da África Subsaariana e a sua classificação é superior às médias global e regional.
Ao longo dos 20 anos de história do índice, Cabo Verde melhorou 16,4 pontos na sua classificação, o que coloca o país entre os 20 que mais avançaram. A seguir a Cabo Verde, entre os lusófonos, surge Portugal, cuja classificação aumentou no último ano 0,4 pontos, para 63,5, colocando-o no 69.º lugar.
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Outras economias lusófonas
A liberdade económica de Moçambique manteve-se nos 55 pontos, colocando o país no 128.º lugar, enquanto a Guiné-Bissau teve uma classificação de 51,3, mais 0,2 do que no ano passado, o que deixa o país na 143.ª posição.
São Tomé e Príncipe ficou no 157.º lugar, com uma pontuação de 48,8, mais 0,8 do que no ano passado, e Angola melhorou a sua pontuação em 0,4 pontos, para 47,7, o que deixa o país no 160.º lugar.
Tal como no ano passado, Timor-Leste é país lusófono com menos liberdade económica, segundo o relatório da Heritage Foundation, tendo obtido uma classificação de 43,2 e situando-se no 170.º lugar entre os 186 analisados.
A classificação do país caiu 0,5 pontos desde o ano passado, o que reflecte perdas nas liberdades comercial, laboral e monetária que se sobrepõem às melhorias na liberdade de investimento e no combate à corrupção.
Timor-Leste é o 40.º de 42 países na região da Ásia – Pacífico e a sua classificação geral é muito inferior às médias mundial e regional.
O Brasil caiu 14 posições na lista dos países com mais liberdade económica e, em média, de acordo com o índice, a liberdade económica no mundo aumentou 0,7 pontos no último ano e 2,7 pontos face a 1995.
Apesar das melhorias a nível global, o relatório indica que a situação dos BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) piorou, com o Brasil a cair 14 lugares para a 114.º posição e para o grupo dos países “maioritariamente sem liberdade”.
Abrangendo 186 países, que representam 99% da população mundial, o índice analisa o compromisso dos países com 10 liberdades – desde o direito de propriedade, a intervenção governamental limitada ou a abertura aos mercados – e classifica os países com valores que vão de 1 a 100.
Fonte: BINOKULO