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“O inverno está chegando” (Lema da Casa Stark)
Líderes não se acomodam em tempos de calmaria porque sabem que, assim como as crises têm fim, o período de prosperidade também. Enquanto o verão é celebrado, o líder se prepara para enfrentar as possíveis adversidades que venham a surgir no futuro. Por isso, é vigilante no presente e tem visão de longo prazo.
“O homem que dá a sentença deve balançar a espada” (Eddard Stark)
Para Eddard Stark, um rei que deixa seus carrascos executarem as sentenças de morte determinadas por ele esquece o real significado da morte. No contexto corporativo, a fala de Stark lembra que um líder só terá noção do impacto das decisões difíceis que toma quando se aproxima mais da sua execução. Um bom tomador de decisões estratégicas deve ter, necessariamente, passado pela área operacional, assim como os melhores generais de guerra passaram pelo front de batalha.
“Um Lannister sempre paga suas dívidas” (Tyrion Lannister)
A frase de Tyrion Lannister serve bem ao contexto corporativo. Um líder que não cumpre suas promessas perde rapidamente a sua credibilidade e sua reputação profissional. Por outro lado, aquele que não deixa suas promessas se perderem ao vento será admirado e respeitado pela sua equipe. A força da palavra em um líder pode ser um dos principais ativos de sua carreira.
“Todo homem que precise dizer ‘eu sou o rei’ não é um rei de verdade” (Tywin Lannister)
O significado da frase de Tywin Lannister é que a verdadeira liderança deve ser descolada da autoridade. Se um chefe precisa repetir que ele é o chefe, há um claro sinal de que sua liderança é frágil, sustentada apenas pelo cargo.
“O caos não é uma cova, é uma escada” (Petyr Baelish-Littlefinger)
A força de um líder se destaca durante períodos de turbulência e caos. Um líder não teme sair da sua zona de conforto porque sabe que é na dificuldade de seus desafios que ele fortalecerá sua capacidade de liderança. Por isso a imagem da escada, usada na fala de Littlefinger.
A liderança não está no DNA. Quem nasce em “berço de ouro” ganha vantagem competitiva por pura sorte. Mas, isso não significa que será um líder, mesmo que seja alçado ao comando. O caminho até a liderança exige mais trabalho árduo, poder de influência e credibilidade.
Mais uma frase na linha “não se acomode”. Líderes que não estão em constante aprendizado, invariavelmente, ficam para trás. Perdem a efetividade, assim como uma lâmina cega. Treinamento e aprimoramento dão sustentabilidade ao sucesso.
Fonte: Exame
O modelo de gestão da Casa do Cidadão (CC) é posto em causa por um estudo sobre o modelo organizacional e de sustentabilidade económica e financeira dessa instituição. Fala-se, inclusive, de esbanjamento e má gestão, algo que a gestora da CC, Maria de Lurdes Barros, refuta, garantindo que todas as despesas são realizadas dentro do quadro orçamental.
Em 2011, de acordo com o documento a que A NAÇÃO teve acesso, as despesas de funcionamentos da CC correspondem a 97 por cento (%) do orçamento dessa instituição criada para agilizar os procedimentos a nível da administração pública. O documento refere que as sub-rubricas “outros fornecimentos” constituem um peso de 54% do total do fornecimento de serviços terceiros.
E mais, não sendo tal rubrica “bem justificada”, isso “contribuirá para o aumento de custos indirectos de produção, penalizando a produção dos produtos e serviços da CC”. Perante isso, o estudo recomenda uma auditoria inspectiva e “um maior cuidado na gestão dessa rubrica”.
Entretanto, a gestora da CC, Maria de Lurdes Barros começa por estranhar o facto de o estudo ter chegado à Comunicação Social sem antes ter sido submetido à Inspecção Geral das Finanças.
DESDRAMATIZAÇÃO
Posto isso, a gestora desdramatiza o conteúdo do documento no que tange às despesas de funcionamento, afirmando que a manutenção do parque tecnológico é custosa.
“Temos que sustentar muitos equipamentos informáticos, tendo em conta que a plataforma da CC é totalmente tecnológica. Para se sustentar uma organização do tipo, é claro que o seu funcionamento e manutenção são custosos. E é por esse motivo que a percentagem da rubrica de funcionamento é elevada”, esclarece.
O estudo revela, no entanto, que a baixa autonomia apresentada pela CC, se deve, essencialmente, ao desequilíbrio da sua estrutura de custo dos produtos. “Note-se que nessa estrutura existe um peso considerável de custos indirectos, cerca de 61% do total dos custos, que foram imputados aos produtos, tornando-os mais caros. Com isso o desequilíbrio financeiro resultou, em 2011, um défice de cerca de 40.359 contos”.
ADEQUAÇÃO
O estudo propõe por isso que sejam adequados os custos de funcionamento da CC, “tomando melhor rédea da gestão da rubrica fornecimentos e serviços a terceiros, pois é a rubrica que mais afecta, negativamente, o custeio dos produtos”.
O estudo congratula-se, entretanto, com o facto de o orçamento de 2012 ter reduzido, para quase metade, a verba dessa rubrica.
O estudo recomenda, também, que o orçamento da CC seja elaborado tendo em conta o compromisso entre o crescimento e a diversificação de produtos e o aumento tarifário de alguns produtos, estabelecendo-se, desta forma, contratos de gestão por objectivos. De realçar que, desde 2009, a CC não lançou nenhum novo produto.
ACUSAÇÕES
A gestora da CC, que é acusada de fazer recrutamentos e despedimentos de forma indiscriminada, com custos financeiros e outros para a instituição, refuta liminarmente tais acusações.
Maria de Lurdes Barros afirma que nunca se fez qualquer tipo de admissão de pessoal fora do âmbito de concurso público. E sobre as alegadas “dispensas”, afirma que “não houve qualquer despedimento na CC”
Fonte:A NAÇÃO