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A Comissão Política Regional do Fogo (CPR), liderado por Fernandinho Teixeira, repudia com indignação a atitude “pouco séria e demagógica do Grupo Parlamentar do MPD que insurgiu-se contra o desenrolar do processo dos deslocados de Chã das Caldeiras, durante uma visita na ilha. No entender do Fernandinho a visita da comitiva ventoinha “foi mais uma missão meramente política para tirar proveito da desgraça dos deslocados e fazer passar a imagem da desorganização”.

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“Trata-se da demonstração de ignorância, uma vez que os poderes em Cabo Verde são bem definidos. Todas as especulações, insinuações, intrigas e conflitos constituem manobras políticas do MpD, visando tirar dividendos políticos”, disse Fernandinho Teixeira.

 

Teixeira esclarece que há um armazém central com todos os donativos, devidamente inventariados e os valores pecuniários foram depositados numa conta intermunicipal.

 

Em relação às doações vindas da Angola, o líder da CPR do PAICV no Fogo estranha a atitude “irresponsável dos deputados do MpD, fazendo eco a especulação de desvios dos dois geradores que comprovadamente pelos serviços aduaneiros não desembarcaram em São Filipe. O MPD está de ma fé, mas devia colaborar com o puder público, ajudando a população de Chã ao invés de por em causa a credibilidade e a seriedade das instituições do Fogo”, apela.

 

Para o político, a desorganização foi evidente aquando da erupção vulcânica de 1995, em que os deslocados passaram mais de nove meses em tendas no Aeroporto de São Filipe, Patim e Mosteiros.

 

“Graças à politica humana do Governo, quase todos os deslocados que não tinham casas em Monte Grande e Achada Furna estão agora alojados em casas arrendados”, assevera a CPR, dizendo não compreender a ideia do Grupo parlamentar do MpD pedir uma comissão para acompanhar as ajudas às vítimas.

 

Fernandinho pede que o MPD explique à população de Chã onde foram parar os 210 fogões doados na erupção de 1995. Em geito de remate o presidente da CPR do PAICV congratula-se com a iniciativa do Governo em criar o Gabinete e Fundo de Apoio à reconstrução do Fogo.

“O gabinete tem as suas atribuições de acordo com as normas da contabilidade pública e sujeita à fiscalização sucessiva do Tribunal de Contas, evitando assim os erros cometidos pelo MpD na erupção de 1995”, conclui.

 

Fonte:ASemana

 

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publicado às 10:19

Dez pessoas deram entrada esta segunda-feira no Hospital Regional de São Filipe, na ilha do Fogo, com problemas respiratórios e náuseas

 

 

 

Dez pessoas deram entrada esta segunda-feira no Hospital Regional de São Filipe, na ilha do Fogo, com problemas respiratórios e náuseas, sintomas que poderão (e deverão) ter sido originados pela inalação dos gases libertados pelo vulcão.

 

Luís Sanches, delegado de saúde da ilha, desdramatiza a situação e diz que se tratam apenas “de problemas ligeiros”.

 

As pessoas hoje observadas no hospital do Fogo são todas da localidade de Chã das Caldeiras, mas algumas estiveram alojadas nos centros de acolhimento de Achada Furna e Monte Grande.

 

Luís Sanches explicou que “os pacientes terão passado muito tempo dentro da grande cratera recolhendo os seus pertences antes de serem evacuados pelo serviço nacional de proteção civil”.

 

“Deram entrada homens, mulheres e crianças com sintomas respiratórios, mas também com vómitos, tonturas e dores de cabeça”, explica o delegado de saúde da ilha do Fogo.

 

Luís Sanches revelou ainda que o quadro clínico das pessoas de Chã das Caldeiras que foram parar ao hospital “não é grave e pode ser revertido com medicação”.

 

Por isso, recomenda o uso de máscaras anti-gás e anti-pó, enquanto se mantiver a actividade vulcânica.

 

Fonte:Aanação

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publicado às 12:17






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