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Cabo Verde não é um país da qual alguém iria se esquecer, a arte, a gastronomia, a música, a morabeza enfim a cultura. Ela é diversificada, ampla, extraordinária e estrondosa. Ou foi?
…Hoje ouvi alguém a dizer que a “Morabeza” não é mais de que uma palavra comercial, ou melhor dizendo, tornou-se comercial. Será que a cultura cabo-verdiana está a tornar-se muito comercial?
O batuque já não é tradição do terreiro, mas sim de palcos e festivais, ou seja levaram aquilo que era tradição para os palcos. Mas, a pergunta é, o batuque de hoje, a gravação de CD e os vídeos que as batucadeiras gravam, vestindo roupas indecentes e mostrando partes íntimas do corpo, é cultura, é tradição?
“Forti sodadi” do antigo funaná, do ferro e da gaita. O que faz-se hoje foge muito a regra do puro funaná. Muitas vezes torna – se numa ”porcaria”.
“Sodadi “Code Di Dona”. Alguns cantores de hoje trocam os instrumentos e os temas do funaná. Qual é a real essência do nosso funaná?
Será que todo isso não é uma mera situação de “arte zen contra titanic”? se for, qual é o impacto ou as consequências?
“A essência da minha cultura está na verdadeira representação dela…”
Fantasma
Saber é o que menos importa, o que vale a pena, é o sentir.
Há pouco tempo, comecei a trabalhar como voluntário numa escola primária. Sempre pensei que existem coisas que valem a pena na vida. Agora mais do que penso, sinto. Trabalho com crianças. Não é uma coisa maravilhosa?
Cada momento que passo com eles é como se fosse o único. O sorriso no rosto deles, a inocência, o modo como eles me fazem pensar que existem pessoas que realmente dão valor a vida, a felicidade, o respeito, a amizade, a comunhão. Mais do que isso, é o acreditar que ainda há coisas no mundo que para qual vale a pena lutar.
Talvez, não consegui transmitir a real essência daquilo que venho sentindo. Um conselho faça algo que vale a pena. Viva não somente para si, mas também para os outros.