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A ilha do vulcão... uma mística de sobrevivência
De origem vulcânica, a ilha viu nascer o seu nome em torno do imponente vulcão que, ainda hoje, se encontra activo. Fogo é uma das ilhas mais férteis de todo o arquipélago e, quem por aqui passa, tão cedo não esquece os contrastes, os sabores e aromas.
De cor negra, quente e verde tenro, a ilha que produziu, em tempos, algodão e café e, que a colocou nas rotas dos escravos, é agora terra do sabor e aroma únicos do vinho e do café. A colonização trouxe para esta terra os traços de uma arquitectura ainda preservada, aos quais não faltam os sobrados, ícones da história deste povo. Fogo convida, ainda, a belas caminhadas não só para espeleologistas, mas também para todos os que quiserem conhecer os mais belos traços de uma cultura afro-europeia.
O aspecto de paisagem lunar de Chã das Caldeiras impressiona qualquer visitante, envolvendo este na mística da paisagem, com o vulcão, mesmo ao lado, imponente.
Além da herança genética, Armand Montrond deixou uma herança cultural distinta, que se revela nas técnicas de produção de vinho e do café e na música. Para além do artesanato local, confeccionado em lava, Chã das Caldeiras é o sítio ideal para se deixar levar pelos sons da dança da “Talaia Baixo” ou dos bailes populares que acontecem por toda a ilha. A “bandeirona” é uma manifestação cultural das mais populares de todo o arquipélago, a qual vale a pena assistir, por ocasião do 1º de Maio.
Aventure-se na caminhada até ao topo do vulcão
O vulcão, de quase três mil metros de altitude, é o ponto mais elevado de todo o arquipélago. Escalá-lo, de Chã das Caldeiras até ao seu topo, constitui uma experiência inesquecível para todos os que procuram experiências e sensações inéditas, numa paisagem agreste, lunar e fértil.
Fonte:TurismoCV