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1.Brincar
No dia a dia de trabalho é difícil encontrar tempo para fazer brincadeiras, contar piadas, dar risadas. Mas estes momentos de descontração podem ser o gatilho que falta durante o expediente para o surgimento de novas e boas ideias.
E o melhor lugar para isso - se a sua empresa não é do tipo descolada que tem as chamadas salas de descompressão – é no espaço do café, diz Bretas.
Por isso, por mais que sua agenda esteja lotada de afazeres, não negligencie estes minutos mais descontraídos com seus colegas de trabalho no café da empresa.
2.Desenhar (ou qualquer atividade artística)
“Tive um diretor que não conseguia falar sobre suas ideias sem estar fazendo uns rabiscos em papel”, diz Brettas.
Ao desenhar, as partes do cérebro relacionadas ao processo criativo são estimuladas. Mas não é só o desenho que tem esse poder. Atividades artísticas, em geral, têm esse efeito.
“A mensagem aqui é um pouco mais profunda. O que quero dizer é: desenvolva sua sensibilidade através da arte. Pode ser pela pintura, pela música, pelo teatro, pela literatura”, diz.
“Tem uma frase que eu gosto que é: quem não corre nenhum risco está correndo todo o risco”, diz Brettas.
Em outras palavras: menos manuais e mais espontaneidade. “Teve uma ideia? Libere-a de forma autêntica, com educação mas sem receio”, indica Brettas.
4.Pensar besteiras (também)
“Da quantidade de ideias é que sai a qualidade”, diz Brettas. Não economize insights, deixe-os fluírem sem julgamentos ou censura.
A espontaneidade estimulada resulta em constante brainstorming em relação ao mundo. E é dela que nascem as invenções revolucionárias, diz o especialista.
E por que não? Tempere o cotidiano com mais pontos de interrogação. "A criatividade nasce de perguntas e não necessariamente de respostas. A criatividade nasce do pensamento divergente e não do pensamento convergente", afirma Tadeu Brettas.
Reservar espaço para sair da rotina é o que Brettas chama de encontrar pontos de fuga. Uma viagem no fim de semana, um passeio em um jardim durante a manhã, um almoço diferente: cabe a cada um determinar a atividade dentro de suas próprias possibilidades e limitações.
“Uma dica que eu dou é: crie uma caixa de preciosidades”, diz Brettas. Não confie apenas na sua memória. Viu uma frase engraçada? Anote. Presenciou uma cena inusitada? Registre. Ouviu uma música diferente? Grave o nome.
“Com isso a pessoa vai criando o seu repertório de achados”, diz o especialista. Ele mesmo faz isso e, na sua pasta de tesouros, há de fotos de cardápios de restaurante a frases de Millôr Fernandes. “Todas as vezes que me preparo para desenvolver um trabalho criativo eu vou mexer nesses meus achados”, diz.
Fonte: Exame