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Uma gestão municipal apagada, sem ideias e que só sabe lamentar das dívidas encontradas: é assim que o PAICV da Brava classifica a equipa camarária liderada por Orlando Balla a quem chama de "o maior mentiroso e o pior presidente que já passou por esta CM, e por isso devia pedir a demissão".

Brava: PAICV chama Orlando Balla de mentiroso e pede a sua demissão

Para os tambarinas, a edilidade não conseguiu pôr em prática as promessas de campanha e tem executado políticas populistas, em vez de atacar de frente os reais problemas da ilha das Flores.

Lenine Carvalho, líder da Comissão Política Regional do PAICV na Brava, acusa directamente o edil dizendo que "estamos perante um senhor que não é presidente de Câmara, mas que faz figura de presidente, pois tem assinado às cegas várias medidas que só têm prejudicado o povo desta ilha, demonstrando não saber o que faz e não saber o que deve fazer. Um Presidente que age por impulso, que não conhece as regras mínimas de boa gestão, não respeita as instituições. É um presidente que praticamente não vemos porque se esconde atrás de seus vereadores".

O dirigente tambarina expressa também que Balla não está a liderar a Câmara para o povo bravense, mas sim para os seus próprios vereadores e militantes. No entanto, vai avisando que já passou o tempo de choramingar das dividas encontradas na CM.

Para aquele líder partidário, "quando nos candidatamos para assumir um cargo político, temos que ter a convicção de que não vamos encontrar facilidades ou cofres cheios, pois a Câmara Municipal não é uma empresa que capitaliza lucros. É uma instituição que mobiliza recursos para investimentos e muitas das vezes é necessário empenhar-se de forma responsável em busca do financiamento para realizar os investimentos necessários, como aliás aconteceu com a CM liderada pelo ex-presidente Camilo Gonçalves".

Carvalho prossegue dizendo que "todos os munícipes devem saber que nem todas as dívidas da anterior gestão camarária, que vêm sendo propaladas desde a tomada de posse não são verdadeiras". Segundo as contas do líder do PAICV na Brava, "se retirarmos os 23 mil contos pagos à Electra pela iluminação pública, dívidas, essas, que nenhum outro município do país paga, os investimentos feitos na aquisição dos dois camiões, um deles já vendido pela actual equipa Câmara, e outros investimentos feitos na aquisição de materiais para construções de casas-de-banho e reabilitação de habitações, aquisição de uma televisão LCD 42, chegaremos à conclusão de que as dívidas são realmente inferiores aos tais 60 mil contos veiculados".

Para Lenine Carvalho, o governo autárquico do PAICV naquela ilha "onerou os cofres públicos de forma responsável", por isso, no entender do mesmo, deixou muitas obras feitas, "o que nunca a equipa de Orlando Balla vai realizar porque não demonstra capacidade mobilizadora, não tem um programa de governação", afirma aquele líder do local do partido Strela Negra.

Por estas razões, o PAICV chega à conclusão de que está-se perante "um presidente mediano, que não sabe se expressar nem transmitir o desejo do povo e que não trabalha para os mais vulneráveis". Acusa ainda o actual edil bravense de ser um presidente que não demonstra ter a habilidade de fazer mais, "a não ser plantação de flores na praça Eugénio Tavares e na Avenida Amílcar Cabral, aliás investimento que encontrou acabado".

Na óptica dos tambarinas, o desempenho da actual equipa de gestão camarária é uma vergonha para a ilha Brava. Os bravenses, afirmou o líder do PAICV, não têm razões para confiarem no governo autárquico liderado por Orlando Balla, cuja marca é não cumprir o que prometeu nas campanhas.

"Prometeu mais empregos para população, mas na verdade desempregou mais de 40 pessoas. Prometeu mais bolsas de estudo e mais formação profissional para os jovens – mandou alguns para formação no Fogo e não pagou as propinas/bolsas que tinha que pagar", disse Lenine, indicando que edil demonstra falta de transparência e rigor na gestão da coisa pública. "Vendeu um camião, não se sabe a quem e por quanto vendeu. Vendeu duas viaturas em hasta pública e todas elas foram parar às mãos do seu grande apoiante".

Outro pomo da discórdia que vem alimentando a troca de galhardetes entre situação e oposição na Brava, é a rifa que deu como prémio uma viatura e um televisor plasma. o PAICV insiste em acusar a CM de agir ilegalmente: "garantiu-nos numa sessão da Assembleia Municipal, que estava na posse da autorização para prosseguir com a rifa, mas decorridos mais de quatro meses a esconder-se de entregar os documentos solicitados pela nossa bancada, eis que aparece com a autorização final concedida somente às vésperas da realização do sorteio".

Por estes motivos, Lenine Carvalho considera Orlando Balla "o maior mentiroso e o pior presidente que já passou pela CM da Brava, por isso devia pedir demissão".


CMB reage posteriormente

Face a estas acusações, o vereador da Juventude e Desporto, Francisco Walter Tavares, garante que a CMB dará o troco, após conhecer detalhadamente toda a acusação feita pelos dirigentes tambarinas.

 

Fonte: ASemana

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publicado às 20:40







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