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Cabo Verde em geral sofre com falta de água. Aquela que é um bem essencial na perspectiva de muitos, mas não da Electra. A empresa não partilha da mesma ideia, porque se assim fosse não haveria famílias com carência de água por messes; e quando esta for é contaminada. Além disso, no final de cada mês as contas não correspondem com aquilo que as pessoas recebem. Quero dizer que, a falta de água não impede a Electra de cobrar as facturas, mesmo que estas são falsas. E muita das vezes, os números é maior daquilo que realmente consomes. A luz eléctrica é mais um factor que expõe a falta de profissionalismo da empresa. Não quero ser pessimista, só quero apontar a verdade, quer queiram quer não. O facto é que a Electra só vai honrar os Cabo-verdianos, quando estes decidirem lutar, falar, berrar pelos seus direitos. Mas quando é que isso vai acontecer?
Há famílias honestas que pagam as suas facturas todo os meses com a intenção de receberem serviço de qualidade, não a porcaria que vem recebendo. Tudo isso que vem sucedendo não vai extinguir se os funcionários, os directores e administradores da Electra não reconhecerem os direitos dos seus clientes e os respeitarem. O impressionante é que os cabo-verdianos ainda não se aperceberam que estão a pagar por aquilo que não estão a receber, e mesmo assim continuam a saldar dívidas. Também, o problema vai muito além disso, porque a Electra é uma empresa que fornece necessidades essências ou básicas para os cabo-verdianos. Neste caso, a falta de qualidade, profissionalismo, proficiência é unicamente intolerável, inadmissível e incompreensível.
Por: Jay Monteiro